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terça-feira, 19 de abril de 2016

Os amigos de Jó

Introdução: Quando os amigos de Jó ficaram sabendo que ele estava sofrendo luto, perdas e dores físicas, logo foram visitá-lo. Eles foram juntos com o propósito de “condoer-se e consolá-lo” (v.11) e realmente ficaram com dó de Jó quando “levantando eles de longe os olhos e não o reconhecendo, ergueram a voz e choraram”(v.12). Ficaram juntos com Jó em silêncio por sete dias (v.13), mas depois tentaram consolar seu amigo com argumentos próprios sem saber que se tratava de algo espiritual (Jó 1 e 2). Jó estava sozinho, até sua mulher estava descrente (Jó 2.9), então precisa de ajuda. A maior parte do livro de Jó é dedicada aos diálogos com seus amigos.
Você tem amigos?
Vamos refletir nas palavras dos amigos de Jó para reconhecer alguns tipos de amizade:
1- Elifaz e a EXPERIÊNCIA:
O primeiro amigo a falar foi Elifaz, o temanita por que era da região de Temã. O discurso de Elifaz é baseado na experiência de vida, relembrando exemplos bons da vida de Jó (Jó 4.3-4), bem como momentos ruins (Jó 22.7-10). Talvez Elifaz fosse o mais velho de todos ali, por isso foi o primeiro a ter direito à palavra. Os três discursos de Elifaz estão nos capítulos 4, 5, 15 e 22 do livro de Jó.
Note as palavras de Elifaz para seu amigo Jó quanto à experiência:
-Experiências do próprio Jó: Elifaz tenta lembrar seu amigo de situações que já tinha enfrentado e vencido, dizendo: “eis que tens ensinado a muitos e tens fortalecido mãos fracas. As tuas palavras têm sustentado aos que tropeçavam, e os joelhos vacilantes tens fortificado. Mas agora, em chegando a tua vez, tu te enfadas; sendo tu atingido, te perturbas” (Jó 4.3-5).  Além disso, diz que Jó teve outras oportunidades de ajudar outras pessoas, mas não fez (Jó 22.7-10) por isso estava precisando ser ajudado para sentir na pele a necessidade.
-Experiências de outras pessoas: depois Elifaz recorda Jó de fatos que ocorreram a outras pessoas: “lembra-te: acaso, já pereceu algum inocente? E onde foram os retos destruídos? Segundo eu tenho visto, os que lavram a iniquidade e semeiam o mal, isso mesmo eles segam” (Jó 4.7-8). Se Deus é justo com outas pessoas também o seria com Jó. Também advertiu “queres seguir a rota antiga, que os homens iníquos pisaram?” (Jó 22.15), pois se Jó pecasse também seria castigado.
-Experiências de Elifaz: então começa a dizer sobre suas próprias experiências pessoas dizendo “quanto a mim, eu buscaria a Deus e a ele entregaria minha causa” (Jó 5.8) e chama atenção para seus conselhos “escuta-me, mostrar-to-ei; e o que tenho visto te contarei” (Jó 15.17). Sem saber a dor que havia em seu amigo, Elifaz acha que também já sofreu como Jó. Os conselhos de Elifaz são“reconcilia-te” (Jó 22.21) e “se te converteres” (Jó 22.23), mostrando-se como alguém que tem experiência com Deus.
As experiências de vida nunca podem ser desprezadas porque “a tribulação produz perseverança, e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança” (Romanos 5.3,4). Mas as experiências de cada um são diferentes e até com uma mesma pessoa, as situações são diversas em cada momento.
Existem amigos, como Elifaz, que acham que ‘ele faz’, ou seja, baseiam em sua própria sabedoria e conhecimento achando-se superiores. Se você tem um amigo que se acha muito sábio, com ar de superioridade, este não é um verdadeiro amigo que se coloca, junto ou no lugar do próximo.
Procure amigos experientes, mas que sejam humildes!
2- Bildade e a VAIDADE:
O segundo amigo de Jó a tentar lhe consolar foi Bildade, o suíta, pois vinha da região de Suá. O argumento de Bildade era quanto às vaidades do mundo, mostrando a seu amigo que tudo passaria. Os três discursos de Bildade nos capítulos 8, 18 e 25 do livro de Jó mostram que se preocupava muito com as vaidades dos seres humanos.
Perceba os argumentos de Bildade:
-Vaidade do tempo: Bildade mostra que tudo passa “porque nós somos de ontem e nada sabemos; porquanto nossos dias sobre a terra são como a sombra” (Jó 8.9). Faz também uma comparação com plantas que são belas, mas secam (Jó 8.11,12) e com uma teia de aranha que não tem firmeza (Jó 8.14-18). Lembra também que outras pessoas já viveram e sofreram tanto como Jó (Jó 8.8-10) e que tudo que estava vivendo iria passar rapidamente (Jó 8.7, 21,22).
-Vaidade das palavras: Bildade repreende seu amigo por falar demais “até quando falarás tais coisas? E até quando as palavras da tua boca serão qual vento impetuoso?” (Jó 8.2), pois para Bildade não adiantava ficar falando, mas sim confiar em Deus (Jó 8.5,6). Por isso chama atenção “até quando andarás à caça de palavras? Considera bem, e, então, falaremos” (Jó 18.2), achando que Jó estaria exagerando em suas palavras, embora na verdade estava apenas desabafando.
-Vaidade dos homens: Bildade defende a justiça Divina e afirma que o homem é pecador (Jó 25.1-6), injusto e merecedor de todo sofrimento, “por que somos reputados por animais, e aos teus olhos passamos por curtos de inteligência?” (Jó 18.3). Ainda fala quanto aos que são maus que serão frustrados se pensam que não têm castigo (Jó 18.5-10). Descreve o futuro de quem não confia em Deus dizendo que “tais são, na verdade, as moradas do perverso, e este é o paradeiro do que não conhece a Deus”(Jó 18.21). Com este argumento, Bildade diz que tanto os filhos de Jó pagaram pelos seus erros (Jó 8.4) como o próprio Jó era merecedor disso tudo.
O discurso de Bildade é muito sábio, quanto às doutrinas das Escrituras, mas são desprovidos de sentimento. Enquanto afirma que tudo passa, o tempo, as palavras e as intenções humanas, Bildade não reconhece a dor de seu amigo que a cada segundo é longo por causa de suas feridas e angústia. Jó precisava desabafar o que sentia e estava disposto a buscar a Deus.
Existem amigos que são como Bildade, uma verdadeira ‘beldade’, ou seja, falam palavras bonitas, porém não sentem o que estamos sofrendo. São pessoas que só pensam em si mesmas. Para eles mais vale o seu próprio eu e suas vaidades do que compartilhar o que vivemos.  Se você perceber vaidade, orgulho ou arrogância em uma pessoa saiba que esta não é uma amizade verdadeira.
Cuidado com amigos que são vaidosos!
3- Zofar e o LEGALISMO:
O terceiro amigo a falar com Jó foi Zofar, o naamatita, pois era da região de Naamá. O discurso de Zofar foi legalista. Acusou Jó de estar pagando pelos próprios erros. Não se importava com o sofrimento de seu amigo, preferindo assistir mais um julgamento Divino condenando-o por seus pecados. Os dois discursos de Zofar estão nos capítulos 11 e 20 do livro de Jó.
Percebe-se o legalismo nas palavras de Zofar:
-Legalismo da religiosidade: no primeiro discurso de Zofar, no capítulo 11, faz uma linda pregação sobre a bondade e justiça de Deus ensinando ‘verdades’ que Jó não saberia (Jó 11.1-4). Defende a sabedoria de Deus (Jó 11.5-10) e condena os pecadores como merecedores de castigo (Jó 11.11,12 e 20). Depois dá conselhos a Jó que se arrependa e volte a buscar a Deus (Jó 11.13-19).
-Legalismo das opiniões: Zofar se achava muito entendido e por isso falava baseado nas suas próprias opiniões “visto que os meus pensamentos me impõem resposta, eu me apresso” (Jó 20.2) e que “o meu espírito me obriga a responder segundo o meu entendimento” (Jó 20.3b). Para Zofar valia mais estar do lado certo, ou seja, com a razão, do que apoiar seu amigo.
-Legalismo de acusações: Zofar também argumenta que Jó era muito rico porque “oprimiu e desamparou os pobres, roubou casas que não edificou” (Jó 20.19) então não poderia continuar na prosperidade (Jó 20.15-18). Convicto disto, Zofar deseja toda sorte de castigos para Jó (Jó 20.20-28), dizendo que “tal é, da parte de Deus, a sorte do homem perverso, tal a herança decretada por Deus” (Jó 20.29). Para Zofar a justiça estava acima dos sentimentos.
Zofar parte do pressuposto de que Jó é injusto e está em pecado, esquecendo-se que também era pecador. O tom das palavras de Zofar mostra que sua religiosidade era a resposta para tudo.
Pessoas legalistas são insensíveis, não se importam com o sofrimento alheio e sempre encontram um motivo que justifique o que aconteceu. Para estas pessoas as causas justificam tudo, doa a quem doer. Um verdadeiro amigo socorre ao seu próximo e não lhe acusa ou deseja o mal. Se você conhece alguém que valoriza mais as normas e religiosidade do que a vida das pessoas, então não é um verdadeiro amigo.
Cuidado com amigos legalistas!
4- Eliú e a MISERICÓRDIA:
O último amigo que falou com Jó foi Eliú, que parece ter chegado depois, ou não foi citado antes porque era mais jovem que os outros (Jó 32.4 e6). Eliú era educado e esperou sua vez de falar (Jó 32.4,5), mas ficou nervoso “contra os três amigos, porque, mesmo não achando eles o que responder, condenavam a Jó” (Jó 32.3). Também se irritou com Jó por ter caído nas argumentações de seus três amigos tentando se defender pela sua própria experiênciavaidade e legalismo (Jó 32.2), pois isto seria auto justificar-se diante de Deus ao invés de buscar sua misericórdia. O longo discurso de Eliú está nos capítulos 32, 33, 34, 35,  36 e 37 do livro de Jó.
Eliú conduz a conversa para misericórdia:
-Misericórdia em vez de experiência: Eliú descobre que de nada adianta ter experiência de vida sem conhecer a misericórdia de Deus, pois antes “dizia eu: falem os dias e a multidão dos anos ensine a sabedoria” (Jó 32.7). Depois descobre que “os de mais idade não é que são mais sábios, nem os velhos, os que entendem o que é reto” (Jó 32.9). Não adianta falar muito porque “só gritos vazios Deus não ouvirá” (Jó 35.13), nem basear-se em conhecimentos humanos, mas buscar sabedoria em Deus“que nos ensina” (Jó 35.11). Eliú entende que quando o homem reconhece a grandeza de Deus e sua pequenez diante do Senhor então conhece a verdadeira sabedoria revelada por Deus (Jó 33.14,15).
-Misericórdia e não vaidade: Eliú reconhece suas limitações sentindo-se constrangido (Jó 32.18), mas declara que “não sei lisonjear” (Jó 32.22) e é humilde com “sinceridade do meu coração” (Jó 33.3). Reconhece como todos são pequenos diante de Deus e precisam se arrepender (Jó 34.19-23). Eliú descreve a soberania e perfeição de Deus acima de todas as coisas (Jó 36.24-33) e por isso todos devem se render ao Senhor (Jó 37.1-23), “por isso os homens o temem, Ele não olha para os que se julgam sábios” (Jó 37.24). Ao perceber a arrogância dos três amigos, vê que estavam mais preocupados em se mostrar sábios, do que em ajudar Jó.
-Misericórdia e não legalismo: Eliú não defende Jó nem seus amigos (Jó 32.15) e promete que “não farei acepção de pessoas” (Jó 32.21) colocando-se no mesmo patamar de pecador que os outros, “também sou formado do barro” (Jó 33.6). Chama atenção de Jó quanto às suas defesas mostrando que Deus é maior que tudo (Jó 33.8-13). Reconhece os livramentos de Deus (Jó 33.23-26) e que “tudo isto é obra de Deus” (Jó 33.29) com propósito para o bem e não para o mal (Jó 34.12-15). Eliú corrigiu Jó por se defender para não ser rebelde (Jó 34.37) se não reconhecesse a grandeza de Deus (Jó 35.1-7), que é bom dando sempre oportunidades (Jó 36.11) então precisava se confessar reconhecendo-se como pecador ao invés de se justificar (Jó 36.12-21). Eliú percebe que os três amigos de Jó o estavam condenando ao invés de ensinar sobre a misericórdia e perdão de Deus.
As palavras de Eliú foram como bálsamo, mesmo que confrontando o ambiente de auto piedade onde Jó tentava se condoer diante da insensibilidade de seus ‘amigos’. Enquanto Jó se justificava em vez de reconhecer a justiça de Deus, seus amigos, o condenavam em vez de ajudá-lo. A sabedoria de Eliú se destaca porque apresenta a Jó um Grande Amigo que é o Deus misericordioso e que pode mudar todas as coisas. Então Jó se lembrou “como fui nos dias do meu vigor, quando a amizade de Deus estava sobre a minha tenda” (Jó 29.4). O Deus que para Jó tinha se tornado um inimigo castigador e irado, agora se revela cheio de bondade e amor, graças ao ensino do jovem Eliú, que conhecia a misericórdia Divina.
Amigos como Eliú sempre chegam na hora certa, são sábios, respeitosos e acima de tudo colocam Deus em primeiro lugar. São pessoas que não se julgam superiores, nem melhores, mas procuram se colocar em nosso lugar. A palavra misericórdia significa ‘miséria do coração’ e tem o sentido de sentir a dor do outro.
Ao invés de julgar por nossa experiência pessoal, pela vaidade de se achar melhor ou condenar com legalismo é melhor fazer como Jesus disse “bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia” (Mateus 5.7).
Procure amigos que conheçam a misericórdia de Deus!
Faça amigos verdadeiros!
-CONCLUSÃOJó 42.10 “Mudou o SENHOR a sorte de Jó, quando este orava pelos seus amigos; e o SENHOR deu-lhe o dobro de tudo o que antes possuíra”
A vida Jó mudou depois que aprendeu a orar por seus amigos. Jó sabia que precisava de amigos verdadeiros, mas que acima de tudo dependia de Deus e que também deveria ser um amigo para seu próximo. Foi na sua angústia que Jó conheceu a verdadeira amizade, pois “ao aflito deve o amigo mostrar compaixão” (Jó 6.14) e mudou seu comportamento reconhecendo “eu sou irrisão para os meus amigos” (Jó 12.4).
Jó desabafou sua solidão quando viu que “todos os meus amigos íntimos me abominam, e até os que eu amava se tornaram contra mim” (Jó 19.19). Somente quando esteve completamente só é que passou a buscar a Deus como amigo, pois “os meus amigos zombam de mim, mas os meus olhos se desfazem em lágrimas diante de Deus” (Jó 16.20). Então pediu a seus companheiros que reconhecessem seu sofrimento dizendo“compadecei-vos de mim, amigos meus, compadecei-vos de mim” (Jó 19.21).
Quando Jó se concertou com Deus passando a orar e ouvir a voz de Deus (Jó 38 e 39), confessando-se pecador (Jó 40.3-5) e ouviu Deus falar com ele de maneira poderosa (Jó 40.6-24 e 41.1-34). Por isso Jó reconhece que somente agora conhecia Deus como um verdadeiro amigo, porque “na verdade, falei do que não entendia, coisas maravilhosas demais para mim, coisas que não conhecia... eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem” (Jó 42.3e 5). Agora Jó estava disposto a aprender a verdade (Jó 42.4) reconhecendo-se como pecador (Jó 42.6).
Entretanto chegou a hora de Jó ajudar seus amigos, porque “tendo o SENHOR falado estas palavras a Jó, o SENHOR disse também a Elifaz, o temanita: A minha ira se acendeu contra ti e contra os teus dois amigos; porque não dissestes de mim o que era reto, como o meu servo Jó” (Jó 42.7).  Então Jó orou por seus amigos ao invés de fazer como eles e começar a discutir quem estava com razão.
Amigo de verdade são aqueles que oram por você e com você. Não adianta ficar falando e argumentando. Os amigos de Jó foram sinceros enquanto ficaram em silêncio e choraram com Jó e também quando ficaram em silêncio (Jó 2.12,13). Mas verdadeiros amigos oram e colocam tudo diante do maior de todos os Amigos: JESUS!
Procure amigos de Oração!

Fonte: http://www.esbocosermao.com/

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

ILUSTRAÇÃO: A janela suja


Eles estavam casados a trinta e cinco anos, no começo tudo era uma maravilha. Mas, as pessoas são como o vinho com o passar do tempo alguns melhoram e outros viram vinagre. A mulher dessa estória ao invés de melhorar foi piorando e se tornando uma pessoa amarga, crítica, murmuradora. E o marido por amá-la muito suportava com paciência todo aquele mau humor. Eles moravam em uma casa que tinha uma grande janela e na casa ao lado mudou-se uma nova família, e a mulher comentou:
– Espero que essa família não seja barulhenta. Espero que não tenham cachorro e nem crianças.
O marido ali lendo o jornal com paciência:
– Aham.
E assim a mulher começou a reparar na casa da visinha. Num sábado a tarde ela olhou pela janela e viu a nova vizinha estendendo roupas no varal e colocando vários lençóis, ela comentou com o marido:
– Olha só! Olha a nova vizinha, não sabe nem lavar roupa direito, olha a cor do lençol.
E o marido olhou pela janela por cima do jornal e disse:
– Aham.
Todo sábado ela olhava pela janela e dizia:
– Que lençóis sujos! Se eu tivesse amizade com essa vizinha eu iria ensiná-la como se lava um lençol direito. Olha só! Olha lá meu marido, que lençol sujo!
Ele que estava lendo jornal olhou pela janela e disse:
– Aham.
Ela ficava murmurando, todo sábado a mesma coisa:
– Há mais essa vizinha não sabe lavar roupa, olha a cor do lençol que sujeira eu não dormiria numa cama com um lençol dessa cor!
Depois de algumas semanas teve um sábado que ela olhou pela janela, e comentou com seu marido:
– Veja só! A vizinha aprendeu a lavar roupa, olha como os lençóis estão branquinhos!
O marido olhou para a esposa, abaixou o jornal e disse:
– Querida sabe o que aconteceu, hoje eu levantei mais cedo do que você e lavei a NOSSA JANELA.
A mulher não sabia onde enfiar a cara porque o problema não era a vizinha o problema era a ótica com que ela via as coisas.
Talvez você esteja olhando pro teu semelhante através de uma vidraça toda suja e embaçada e julgando as outras pessoas por aquilo que você vê dentro de si mesmo. Talvez você esteja olhando os outros por essa janela, é hora de você levantar um pouquinho mais cedo e lavar sua janela, tirar todas as impurezas.
Quando Jesus estava aqui na terra observou a maneira com que o ser humano gosta de julgar seu semelhante. E Ele corrigiu isso através de um duro discurso, que você encontra no evangelho de Mateus 7.3, Jesus diz: “E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho?”. O quê Jesus quis dizer com isso? Que às vezes a pessoa está muito preocupada com pequenas coisas na vida do seu próximo e não repara as grandes coisas erradas que estão na sua própria vida.
E Jesus colocou as coisas dessa maneira quando falou “Porque reparas no argueiro”, sabe o quê é um argueiro? O argueiro é apenas um pozinho suspenso no ar que cai no olho da pessoa, é menor do que um cisco. Já a trave, é a coluna de maneira que sustenta o telhado de uma casa, Jesus disse: “E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu?”. E olha a maneira dura como Jesus fala agora, ele diz: “Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão.”. Traduzindo, concerta primeiro a tua vida antes de ficar se metendo na vida dos outros. Se corrija primeiro antes de querer corrigir as outras pessoas. Porque se você estiver errado, como você poderá corrigir alguém. O pai que diz para o filho, não minta! Mas, ele mesmo mente. O pai que diz para o filho, não fume! Mas, ele mesmo fuma. O pai que diz para o filho volte cedo pra casa! Porém, ele mesmo chega de madrugada. O pai que diz à filha, não quero você em barzinhos! Ele vive enfiado nos bares.
Medite um pouquinho. Se você quer que as pessoas a sua volta mudem, então, mude você primeiro e não critique, não aponte o dedo, porque no inicio deste discurso Jesus disse assim: “Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós”. Nós não estamos aqui neste mundo para julgar ninguém, Deus não atribuiu a homem algum o papel de juiz, nem a pastores, nem a padres, nem a lideres, nem a governantes, há ninguém é dado o direito de julgar o seu próximo, porque todo juízo pertence a Deus.
Nós estamos sim, nos preparando para comparecer ao tribunal, e quando nós estivermos naquele tribunal os nossos valores serão levantados, porque com a mesma medida com que medimos seremos medidos. Se você é uma pessoa crítica, intolerante, que não tem misericórdia de ninguém. Então também você será julgado com critica, intolerância e ninguém terá misericórdia de você. Se você é daquele tipo de pessoa que vive julgando e condenando todo mundo. Não se engane, pois, haverá pouca esperança para você no dia do juízo. Mas, se você é do tipo misericordioso, se você é do tipo compassivo, longânime, que perdoa, que esquece. Então também Deus agirá desta maneira, e com a mesma medida Ele te julgará “bem aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia”.
Meu irmão concerta a sua vida, lava a sua janela, tire a trave do seu olho e ai você verá direito para ajudar o seu irmão.
Fonte: autoria Juanribe Pagliarin


segunda-feira, 2 de novembro de 2015

ILUSTRAÇÃO: Em quem está o defeito?

        ILUSTRAÇÃO: Em quem está o defeito?


Ernesto gostava muito de sua esposa. Mas agora que ela está um pouco mais envelhecida, Ernesto nota que ela está ficando surda, porém, ele não quer dizer isso a ela, não quer ofendê-la nem magoá-la. Então ele vai até o médico em secreto e diz para o doutor:
– Doutor eu acho que a minha mulher está ficando surda.
O médico diz:
– É mesmo Sr. Ernesto? Traga ela aqui.
– Ah não doutor se eu a trouxer, ela vai ficar triste. Eu queria que o senhor me desse um remédio para pingar em um copo d’água para ela tomar sem saber.
– Bom. Mais antes de eu dar o remédio, faça o seguinte Sr. Ernesto. Eu preciso saber o grau de surdez que ela tem. Então o senhor procura ficar uns cinco metros de distância, e fala alguma coisa com ela, se ela responder quer dizer que ela ouve bem, mais se ela não responder se aproxime mais um metro e repita a pergunta. Se mesmo assim não houver resposta, avance mais um metro e pergunte outra vez, porque desta maneira eu vou saber qual é o grau de surdez que ela tem.
– Está bem doutor, muito obrigado.
Ernesto volta para casa e lá está sua esposa preparando o jantar. Ele se coloca a aproximadamente cinco metros de sua mulher, e diz:
– Querida o quê temos para jantar?
Como ele não ouve resposta alguma, ele se aproxima mais um metro. E diz:
– Querida o que temos para jantar? E a mulher de costas para ele continua mexendo na panela. Ele se aproxima mais um metro.
– Querida o que temos para jantar? E a mulher continua de costas no fogão, mexendo na frigideira. Ele avança mais um metro.
– Querida o que temos para jantar? Então sua esposa se vira pra ele e responde:
– PELA QUARTA VEZ ERNESTO!!! Hoje nós temos bife acebolado!
Quer dizer que a surda não era a mulher. Era o Ernesto.
Nós costumamos ver defeitos nas outras pessoas, e não enxergamos os nossos próprios defeitos. O Senhor Jesus conhecendo como ninguém a natureza humana, disse o seguinte:
“Não julgueis, para que não sejais julgados.
Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós.
E porque reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho?
Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho; estando uma trave no teu?”
A pessoa só consegue enxergar os defeitos dos outros. É a outra pessoa que não presta, é a outra pessoa que não é boa, é a outra pessoa que está errada. E ela mesma acha que está sempre certa, que é perfeita. Sabe qual é a pior coisa que existe no ser humano, é achar que todo mundo está errado e só ele está certo.
Desconfie! Se você ultimamente tem achado que todo mundo está errado e só você certo, abra o teu olho. Tira a trave que está no teu olho, e se você tirar a trave que está no teu próprio olho, então você irá ver direito, vai poder ajudar o teu irmão a tirar o cisco que ele tem no olho.
Não julgue ninguém, não acuse as pessoas. Porque o trabalho de acusação já é feito muito bem por satanás, o diabo já se empenha demais, noite e dia, para achar os nossos defeitos, não precisa da tua ajuda para que você acuse as pessoas. Pelo contrário, se você estiver vendo defeito em alguém, ore pela pessoa, mais antes de você orar por ela, ore primeiro por você. Faça um alto exame, remova os seus próprios defeitos e você poderá ajudar as outras pessoas.

Quem precisa de cura interior parte 01

Estudo  sobre  Cura  Interior
(Parte 1 de 15)
Salmo 139
"1Senhor, tu me sondas, e me conheces. 2 Tu conheces o meu sentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento. 3 Esquadrinhas o meu andar, e o meu deitar, e conheces todos os meus caminhos. 4 Sem que haja uma palavra na minha língua, eis que, ó Senhor, tudo conheces. 5 Tu me cercaste em volta, e puseste sobre mim a tua mão. 6 Tal conhecimento é maravilhoso demais para mim; elevado é, não o posso atingir. 7 Para onde me irei do teu Espírito, ou para onde fugirei da tua presença? 8 Se subir ao céu, tu aí estás; se fizer no Seol a minha cama, eis que tu ali estás também. 9 Se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar, 10 ainda ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá. 1 Se eu disser: Ocultem-me as trevas; torne-se em noite a luz que me circunda; 12 nem ainda as trevas são escuras para ti, mas a noite resplandece como o dia; as trevas e a luz são para ti a mesma coisa. 13 Pois tu formaste os meus rins; entreteceste-me no ventre de minha mãe. 14 Eu te louvarei, porque de um modo tão admirável e maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem. 15 Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado, e esmeradamente tecido nas profundezas da terra. 16 Os teus olhos viram a minha substância ainda informe, e no teu livro foram escritos os dias, sim, todos os dias que foram ordenados para mim, quando ainda não havia nem um deles. 17 E quão preciosos me são, ó Deus, os teus pensamentos! Quão grande é a soma deles! 18 Se eu os contasse, seriam mais numerosos do que a areia; quando acordo ainda estou contigo. 19 Oxalá que matasses o perverso, ó Deus, e que os homens sanguinários se apartassem de mim, 20 homens que se rebelam contra ti, e contra ti se levantam para o mal. 21 Não odeio eu, ó Senhor, aqueles que te odeiam? e não me aflijo por causa dos que se levantam contra ti? 2 Odeio-os com ódio completo; tenho-os por inimigos. 23 Sonda-me , ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me , e conhece os meus pensamentos ; 24 vê se há em mim algum caminho perverso, e guia-me pelo caminho eterno."
Deus sabe todas as coisas
Introdução
Existe muita especulação sobre este assunto e ele tem sido aplicado de muitas maneiras erradas. O que veremos aqui é um estudo sobre a cura do nosso interior mediante a Palavra de Deus.
Quando falamos sobre cura interior , falamos sobre cura da ALMA..
Quando nos convertemos o nosso espírito é vivificado pelo Espírito Santo e é curado da culpa do pecado ( este é o maior milagre de Deus ). Está livre para ter comunhão com Deus, mas na nossa alma ficaram feridas, lembranças, traumas, do tempo que vivíamos na vida de pecado..
Nós não somos o que gostaríamos de ser. Durante este estudo descobrimevos várias verdades em nossa vida que precisam ser encaradas e enfrentadas. O Espírito Santo é o Espírito da verdade, ele nos revela quem nós realmente somos.
verdade te libertará
Jo 8:32
Tudo que Deus revelar durante este tempo, falhas de caráter, pessoas que você magou, pecados encobertos, etc. anote . Seja cincero com você mesmo, conheça a verdade e a
A cura está na Palavra de Deus. Devemos ter fé e não subestimar o poder de Deus. Ele pode mudar tudo. Ele pode curar todas as pessoas.
Quem precisa de cura interior
•Você se aceita assim como você é ( aparência, limitações, cor, sexo, casado, solteiro, situação econômica ). Ou usa de vários artifícios para mudar ?
Se e não gosto de mim dificilmente vou gostar dos outros.
É impossível agradar um apessoa que não está contente consigo mesma.
Se você fosse desenhar a si mesmo, como se desenharia ?
Você aceita as responsabili dades de ser homem ou mulher ?
Aceita a si mesmo sem revolta ?
•Você se acha , ou acha que as pessoas lhe consideram uma pessoa amarga ? não tolera a si mesmo.
Está sempre de mau humor.
•É difícil para você se aproximar de outras pessoas, estabelecer diálogos, romper ambientes ?
Medo de rejeição ( não ser aceito )
Timidez ( esconde o verdadeiro "eu" )
Carência
Complexo de inferioridade
•Você está sempre na defensiva ou sempre no ataque ? Desconfia de todos ?
Por desconfiar fica na defensiva Por deconfiar ataca.
Não se abre para relacionamentos
É ferino
•Quando você vai numa reunião você vai cumprimentar os outros ? Ou fica esperando que eles venham ?
Fica observando quem não veio cumprimentar.
Fica chateado com isso.
•Você acha que é demasiadamente tímido, áspero ou duro com os outros? Se passa por humilde.
Sempre dá respostas grosseiras.
•Você usa com freqüência ironias, zombarias, sendo ferino em suas observações? (Sarcástico)
Faz caretas tregeitos
É irreverente
•Você usa ares de suficiência, prepotência com os outros ? ( Auto-suficiência )
Não existe complexo de superioridade. Isso é apenas uma capa para esconder um sentimento de inferioridade e insegurança
•Você tem dificuldade de olhar nos olhos das pessoas para conversar ? Medo de se expor
Pode estar escondendo algo
•Você faz caretas, trejeitos ao conversar ? É hipócrita, superficial ? ( fermento, máscara para impressionar )
Hipócrita - ator
Você é o que é na sua intimidade ( em casa )
•Você acha que as tarefas que os outros fazem são sempre mais importantes que as suas?
Nunca está contente com o que faz.
Se acha sem valor.
O Homem
Esta parte do estudo é importante para compreendermos como o ser humano é formado, conhecermos sua estrutura e a partir daí identificarmos as áreas de nosso ser que precisam de cura.
I Ts 5:23
O ser humano é tripartido. Todo homem é espírito alma e corpo. O corpo é diferente da alma e a alma é diferente do espírito. ( diferente do Espírito Santo )

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