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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Processo do caso Eliza Samudio entra em nova fase, diz TJMG



Nesta etapa, MP e advogados apresentarão testemunhas.
Após conclusão, data do julgamento poderá ser marcada.
Eliza Samudio (Foto: Reprodução/TV Globo)
Processo que apura morte e desaparecimento de
Eliza Samudio entra em nova fase
(Foto: Reprodução/TV Globo)
O processo que apura a morte e o desaparecimento de Eliza Samudio entrou em uma nova fase – a última antes do julgamento –, segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Todos os recursos encaminhados para a 4ª Câmara Criminal, em Belo Horizonte, já foram analisados e esgotados em segunda instância. Desde sexta-feira (24), os autos retornaram para a Comarca de Contagem. Bruno Fernandes e mais seis pessoas são réus no processo. O atleta, Luiz Henrique Romão – o Macarrão –, e Marcos Aparecido dos Santos – o Bola – são os únicos que aguardam o  julgamento presos.
De acordo com o TJMG, nesta nova etapa, prevista pelo artigo 422 do Código Penal, a presidente do Tribunal do Júri de Contagem, Marixa Fabiane Rodrigues Lopes, determinará a intimação do Ministério Público e dos defensores para apresentarem as testemunhas que vão depor. Após a intimação, cada advogado terá o prazo comum de cinco dias para indicar até cinco testemunhas. A juíza poderá, ainda, ordenar diligências, a pedido dos advogados, para esclarecer algum fato que interesse ao processo.
De acordo com o TJMG, depois da conclusão desta fase, a juíza poderá marcar a data do julgamento. Entretanto, não há previsão para que isso seja feito. Ainda segundo o Tribunal de Justiça, esta fase, coordenada pela juíza Marixa Fabiane, ocorre paralelamente ao julgamento de recursos em instâncias superiores. A defesa de Bruno, um dos réus no processo, aguarda o julgamento de um habeas corpus pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
 
Caso Eliza Samudio
O goleiro Bruno Fernandes e mais sete réus foram pronunciados a júri popular no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, ex-namorada do jogador. Para a polícia, Eliza foi morta em junho de 2010 na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e o corpo nunca foi encontrado.

Após um relacionamento com o goleiro Bruno, Eliza deu à luz um menino em fevereiro de 2010. Ela alegava que o atleta era o pai da criança. Atualmente, o menino mora com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul.

O goleiro e o amigo Luiz Henrique Romão vão a júri popular por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. A Justiça havia atribuído as mesmas acusações a Sérgio Rosa Sales, mas ele respondia ao processo em liberdade. Ele foi encontrado morto no dia 22 de agosto de 2012. Já o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos também está preso e vai responder no júri popular por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.

Dayanne Rodrigues, ex-mulher do goleiro; Wemerson Marques, amigo do jogador, e Elenílson Vítor Silva, caseiro do sítio em Esmeraldas, respondem pelo sequestro e cárcere privado do filho de Bruno. Já Fernanda Gomes de Castro, outra ex-namorada do jogador, responde por sequestro e cárcere privado de Eliza e do filho dela. Eles foram soltos em dezembro de 2010 e respondem ao processo em liberdade. Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, foi inocentado.

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