Louvor X Show

O Louvor está se tornando, ou já se tornou, comércio para muitos ministérios.
Vejo mais músicas feitas para vender cd.
Geralmente músicas que parecem um Hillsong abrasileirado. Bandas e cantores não estão se satisfazendo em vender, querem "se vender".
Onde está a "unção dos períodos de louvor dentro das igrejas?".

Cadê a unção que sentíamos assitindo os DVDs?  A unção deu lugar à emoção, ao ego, às cenas, cenários e fotografias bonitas para "o ser humano ver".


O povo pensa que o "louvor" tem que agradar ao ser humano. O louvor é para agradar a Deus. Não interessa o que você está passando ou o que você gosta de cantar. O louvor é para Deus!

Cadê as coregrafias ungidas? Vejo coreografias "profissionais". Não estou criticando os profissionais. Minha irmã é formada em educação física, mas vejo uma coisa nela que é raro ver em alguém: quando ela ministra dança parece que o ambiente muda e o Espírito Santo começa a pairar naquele lugar.

Não sou contra quem grava cd ou dvd. Eu mesmo já fiz parte de umas gravações como tecladista.
Gravadoras querem vender seus cds. É o trabalho delas, é claro.

Atualmente gosto de ouvir Santa Geração, David Quinlan, Judson de Oliveira e Nívea Soares. São esses poucos que "parece que se salvam" desse meio.

Sou músico, fiz conservatório de  música, toquei em bandas e orquestras. Mas nada para mim é melhor do que louvar a Deus, cantando e tocando na Igreja.

Quando toquei teclado em 2005 para o Marco Feliciano pregar em Juiz de Fora/MG eu sentia uma unção de cura quando havia um momento de louvor que ele deixou fluir na pregação e Deus curou muitas pessoas.

Já me falaram que quando eu não ministro louvor, o "Louvor" é diferente. Parece que falta algo.
Já ministrei em cultos que parecia que os instrumentos conversavam com Deus. E em outros cultos em que quando eu abria os olhos via algumas pessoas estiradas no chão, arrebatadas, só com o mover do Espírito Santo no momento do louvor, sem ninguém se quer tocá-las! Mas Deus tocava!


Recentemente colocamos um louvor em cd do Pastor Antônio Cirilo (ministério Santa Geração), no final de um culto. Deus havia revelado que um espírito de morte não estava aguentando o poder da adoração que estava ali. Na outra semana uma moça veio me contar que queria suicidar e que era ela que estava atormentada e recebeu a libertação naquele período de oração e louvor coletivos.

Canto, toco e prego. Conheço muito bem as técnicas (eu as uso). Mas nunca me esquecerei de ministrar com a unção. Ela é que faz a diferença!