Um estudante do estado da Califórnia,
nos EUA, sofreu com o ato de bullying de seu professor ao afirmar que a
Bíblia não é um livro de ficção.
O professor, não identificado, pediu a
seus alunos da escola Margarita Middle School, em Temecula, para lerem
um livro de não-ficção à noite, durante trinta minutos. Como prova,
todos teriam que fazer uma tarefa de casa, trazendo o livro no dia
seguinte para conferência do docente.
Em sala de aula, quando o professor
verificava se os livros estavam adequados, o mesmo se surpreendeu ao ver
uma Bíblia e decidiu questionar o aluno, pois para o professor a bíblia
é uma obra de ficção.
Ao perguntar se a Bíblia narrava a
realidade, o estudante respondeu: “Honestamente, eu acredito que seja”,
destacou. Em seguida, o professor teria caminhado até a frente da sala
de aula e indagado aos alunos: “Quantos de vocês pensam que a Bíblia é
não-ficção?”, apontou o relato do aluno.
Embora o docente não esperasse a reação de nenhuma outra pessoa, dois alunos levantaram a mão, em defesa do colega de sala.
Defesa
O grupo jurídico cristão Defensores de Fé e Liberdade (Advocates for Faith and Freedom,
em inglês) afirmou que está preparando uma carta para o distrito
escolar, com a reivindicação de uma política anti-bullying na escola, já
que teria ficado evidente que o ato foi de provocação desmedida.
Para Robert Tyler, presidente e
conselheiro geral do Defensores de Fé e Liberdade, o comportamento do
professor é inaceitável, pois violam as leis do Estado, e é necessário
tomar uma medida para reduzir a agressividade em relação à fé cristã.
“Este foi um exemplo da crescente
hostilidade em relação ao cristianismo, que é visto nas salas de aula de
escolas públicas, e assim acreditamos que devemos tomar uma posição.
Acreditamos que as ações desse professor violam a Cláusula de
Estabelecimento, que obriga o Estado a manter-se neutro em questões de
religião”, resume Tyler.
Em seguida, ele ressalta que os cristãos
devem receber a mesma proteção exigida a outros grupos que sofrem com
segregação por parte da sociedade.
“Hoje em dia, não há restrição ao
bullying contra estudantes cristãos por parte dos professores. Se um
professor agisse da mesma forma contra um estudante homossexual, com
base na orientação sexual do aluno, o professor seria disciplinado de
forma séria e significativa. Mas por alguma razão, esses professores
sentem que têm a capacidade de se envolver em este tipo de hostilidade e
tentativa de humilhar os alunos cristãos”, afirma Tyler.
O caso ocorrido na Califórnia acompanha
outras situações recentes que violam a liberdade religiosa no sistema
público de ensino dos EUA.
Recentemente, uma escola no estado de
Ohio, nordeste dos EUA, foi forçada a remover um retrato de Jesus e
pagar uma multa alta, mesmo depois da escola argumentar que a figura
fazia parte apenas de uma exposição histórica no local.
Em outro caso, no início de setembro,
uma criança de 10 anos de idade, da cidade de Nashville, sudeste dos
EUA, foi forçada a corrigir seu trabalho escolar depois de descrever
Deus como seu ídolo.
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Fonte: The Christian Post
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