27 de Maio de 2011
Lok Mondol, secretário geral da Igreja de Bangladesh no distrito de Meherpur, disse à Compass que o assédio às moças cristãs em encontros sociais e religiosos sempre foi um problema.
"Antes, tomávamos iniciativas falando com os aldeões muçulmanos vizinhos para resolver este problema, mas não adiantou nada", informou.
"Agora, recorremos à lei registrando uma queixa, porque o problema está se tornando cada vez mais insuportável; fomos colocados contra a parede."
Mikha Mollick, um cristão que pertence a uma congregação local da Igreja de Bangladesh, contou à Compass que esse contínuo assédio contra as moças cristãs é uma tentativa de enfraquecer o convívio social dos cristãos.
"Às vezes nos fazem sentir como se não fizéssemos parte desta sociedade, por causa do mau comportamento deles," disse Mollick. "Aqui nós vivemos em uma sociedade predominantemente muçulmana que é totalmente falha com relação ao respeito pelos cristãos. Não temos onde reclamar contra eles. Os líderes políticos locais só se importam conosco por causa dos votos, mas não gostam de nós realmente."
A indecência dos aldeões muçulmanos, principalmente dos jovens, é uma fonte constante de irritação, mas normalmente os cristãos deixam de reclamar ou registrar queixas para evitar problemas posteriores, declarou Mollick.
O inspetor da polícia de Gangni, Motiur Rahman, disse à Compass que as autoridades estão tomando "as medidas apropriadas" para resolver a queixa dos cristãos, mas até agora só prenderam um dos sete muçulmanos suspeitos - por assédio às moças e não por agressão.
"Mas esse caso só foi registrado na polícia após o espancamento de um jovem cristão por seu protesto contra o assédio dos rapazes muçulmanos às moças cristãs em um evento cultural. Tanto os rapazes cristãos quanto os mulçumanos participaram de uma briga naquele dia."FonteFonte:http://www.mcmpovos.com.br/site/Portugues/Materias.aspx?cod=422: Portas Abertas
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