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Saiba por que a hepatite C é tão perigosa
A doença atinge principalmente dependentes químicos que compartilham seringas e pessoas que fazem tatuagens e piercings. Mas existe outro grupo de risco insuspeito
A hepatite C é considerada a mais perigosa das hepatites. A razão é que ela se torna crônica em pelo menos 75% dos casos, um índice altíssimo. Para se ter uma ideia, somente 10% dos infectados pela hepatite B, a segunda mais perigosa, se tornam doentes crônicos. Não existe vacina disponível para a hepatite C e os remédios para tratá-la geralmente têm fortes efeitos colaterais. Além disso, muitas vezes ela não se manifesta de forma grave, e não apresenta sintomas nas pessoas infectadas durante anos. Mesmo assim ela continua trazendo prejuízos e cerca de 20% dos pacientes acabam desenvolvendo cirrose ou até um câncer no fígado. Apesar da doença atingir principalmente dependentes químicos que compartilham seringas e pessoas que fazem tatuagens e piercings, existe outro grupo de risco que muitas vezes nem desconfia ter o vírus: o de pessoas acima dos 50 anos. Como até o final da década de 80 nem se sabia da existência da hepatite C, não havia testes para detectar o vírus no sangue, e os padrões de segurança das transfusões não eram tão rigorosos quanto hoje. "Por isso, todo mundo que recebeu sangue antes de meados da década de 90 deve fazer um exame", afirma o médico Evaldo Stanislau A. de Araújo, infectologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Evaldo Stanislau A. de Araújo, infectologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
(Com reportagem de Natalia Cuminale)
*O conteúdo destes vídeos é um serviço de informação e não pode substituir uma consulta médica. Em caso de problemas de saúde, procure um médico.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/saiba-por-que-a-hepatite-c-e-tao-perigosa
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