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domingo, 30 de janeiro de 2011

Mensagem sobre Prosperidade na Bíblia


Milagres

Hoje o meu milagre vai chegar...

Louvor: Sobre as águas


Vencendo os inimigos parte 08

2 Cr 20: 1 ¶ E sucedeu que, depois disso, os filhos de Moabe, e os filhos de Amom, e, com eles, alguns outros dos amonitas vieram à peleja contra Josafá.
2  Então, vieram alguns que deram aviso a Josafá, dizendo: Vem contra ti uma grande multidão dalém do mar e da Síria; e eis que já estão em Hazazom-Tamar, que é En-Gedi.
3  Então, Josafá temeu e pôs-se a buscar o SENHOR; e apregoou jejum em todo o Judá.
4  E Judá se ajuntou, para pedir socorro ao SENHOR; também de todas as cidades de Judá vieram para buscarem o SENHOR.
5  E pôs-se Josafá em pé na congregação de Judá e de Jerusalém, na Casa do SENHOR, diante do pátio novo.
6  E disse: Ah! SENHOR, Deus de nossos pais, porventura, não és tu Deus nos céus? Pois tu és dominador sobre todos os reinos das gentes, e na tua mão  força e poder, e não há quem te possa resistir.
7  Porventura, ó Deus nosso, não lançaste tu fora os moradores desta terra, de diante do teu povo de Israel, e não a deste à semente de Abraão, teu amigo, para sempre?
8  E habitaram nela e edificaram nela um santuário ao teu nome, dizendo:
9  Se algum mal nos sobrevier, espada, juízo, peste ou fome, nós nos apresentaremos diante desta casa e diante de ti; pois teu nome está nesta casa; e clamaremos a ti na nossa angústia, e tu nos ouvirás e livrarás.
10  Agora, pois, eis que os filhos de Amom e de Moabe e os das montanhas de Seir, pelos quais não permitiste que passasse Israel, quando vinham da terra do Egito, mas deles se desviaram e não o destruíram,
11  eis que nos dão o pago, vindo para lançar-nos fora da herança que nos fizeste herdar.
12  Ah! Deus nosso, porventura, não os julgarás? Porque em nós não há força perante esta grande multidão que vem contra nós, e não sabemos nós o que faremos; porém os nossos olhos estão postos em ti.
13  E todo o Judá estava em pé perante o SENHOR, como também as suas crianças, as suas mulheres e os seus filhos.
14 ¶ Então, veio o Espírito do SENHOR, no meio da congregação, sobre Jaaziel, filho de Zacarias, filho de Benaías, filho de Jeiel, filho de Matanias, levita, dos filhos de Asafe,
15  e Jaaziel disse: Dai ouvidos todo o Judá, e vós, moradores de Jerusalém, e tu, ó rei Josafá. Assim o SENHOR vos diz: Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão, pois a peleja não é vossa, senão de Deus.
16  Amanhã, descereis contra eles; eis que sobem pela ladeira de Ziz, e os achareis no fim do vale, diante do deserto de Jeruel.
17  Nesta peleja, não tereis de pelejar; parai, estai em pé e vede a salvação do SENHOR para convosco, ó Judá e Jerusalém; não temais, nem vos assusteis; amanhã, saí-lhes ao encontro, porque o SENHOR será convosco.
18 Então, Josafá se prostrou com o rosto em terra; e todo o Judá e os moradores de Jerusalém também se prostraram perante o SENHOR e o adoraram.

 


 Nessa passagem bíblica, Josafá se prostou depois de ouvir a resposta de Deus, por meio do profeta. Preste atenção: naquele momento, ele ouviu a resposta. Ele só iria ver quando obedecesse o que Deus mandou ele fazer.
Você já ouviu alguém dizer que vai crer somente quando ver? Quantas pessoas você já viu que só vão “fazer algo” pra Deus só quando Deus fizer para elas? Quantas pessoas você já viu fazerem promessas para Deus? Todas elas querem ver Deus fazer, mas a grande diferença é que Josafá creu e usou a fé, tomou atitude.
Esta é uma passagem bíblica que nos ensina a agradecer a Deus pelo vitória que virá.
A fé é uma certeza. Hb 11:1 ¶ Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem.
Deus já prometera que a guerra era dele e que a vitória estava garantida. Assim também é na nossa vida. Deus disse que era só ir para a peleja, mas quem iria pelejar era Deus.


2 Cr 20: 15  e disse: Dai ouvidos, todo o Judá e vós, moradores de Jerusalém, e tu, ó rei Josafá, ao que vos diz o SENHOR. Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão, pois a peleja não é vossa, mas de Deus.
16  Amanhã, descereis contra eles; eis que sobem pela ladeira de Ziz; encontrá-los-eis no fim do vale, defronte do deserto de Jeruel.
17  Neste encontro, não tereis de pelejar; tomai posição, ficai parados e vede o salvamento que o SENHOR vos dará, ó Judá e Jerusalém. Não temais, nem vos assusteis; amanhã, saí-lhes ao encontro, porque o SENHOR é convosco.

Muitas pessoas têm vivido derrotadas porque não tomam atitude de fé e dizem que se Deus existisse aquilo não estaria acontecendo!
Grave isso: “ Deus tem compromisso com quem tem compromisso com Ele!”

Tiago 2:26 (RC)  Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta.
Obras no original grego:
Ergon
de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar);
1) negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
1a) aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa
2) qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente
3) ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição \aquilo que é menos que trabalho

Você tem fé? Veja o que a bìblia diz sobre fé:

Hebreus 11: 1 ¶ Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem.
2  Pois, pela fé, os antigos obtiveram bom testemunho.
3  Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem.
4 ¶ Pela fé, Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim; pelo qual obteve testemunho de ser justo, tendo a aprovação de Deus quanto às suas ofertas. Por meio dela, também mesmo depois de morto, ainda fala.
5  Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte; não foi achado, porque Deus o trasladara. Pois, antes da sua trasladação, obteve testemunho de haver agradado a Deus.
6  De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam.
7  Pela fé, Noé, divinamente instruído acerca de acontecimentos que ainda não se viam e sendo temente a Deus, aparelhou uma arca para a salvação de sua casa; pela qual condenou o mundo e se tornou herdeiro da justiça que vem da fé.
8  Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu, a fim de ir para um lugar que devia receber por herança; e partiu sem saber aonde ia.
9  Pela fé, peregrinou na terra da promessa como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa;
10  porque aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador.
11  Pela fé, também, a própria Sara recebeu poder para ser mãe, não obstante o avançado de sua idade, pois teve por fiel aquele que lhe havia feito a promessa.
12  Por isso, também de um, aliás já amortecido, saiu uma posteridade tão numerosa como as estrelas do céu e inumerável como a areia que está na praia do mar.
13  Todos estes morreram na fé, sem ter obtido as promessas; vendo-as, porém, de longe, e saudando-as, e confessando que eram estrangeiros e peregrinos sobre a terra.
14  Porque os que falam desse modo manifestam estar procurando uma pátria.
15  E, se, na verdade, se lembrassem daquela de onde saíram, teriam oportunidade de voltar.
16  Mas, agora, aspiram a uma pátria superior, isto é, celestial. Por isso, Deus não se envergonha deles, de ser chamado o seu Deus, porquanto lhes preparou uma cidade.
17  Pela fé, Abraão, quando posto à prova, ofereceu Isaque; estava mesmo para sacrificar o seu unigênito aquele que acolheu alegremente as promessas,
18  a quem se tinha dito: Em Isaque será chamada a tua descendência;
19  porque considerou que Deus era poderoso até para ressuscitá-lo dentre os mortos, de onde também, figuradamente, o recobrou.
20  Pela fé, igualmente Isaque abençoou a Jacó e a Esaú, acerca de coisas que ainda estavam para vir.
21  Pela fé, Jacó, quando estava para morrer, abençoou cada um dos filhos de José e, apoiado sobre a extremidade do seu bordão, adorou.
22  Pela fé, José, próximo do seu fim, fez menção do êxodo dos filhos de Israel, bem como deu ordens quanto aos seus próprios ossos.
23  Pela fé, Moisés, apenas nascido, foi ocultado por seus pais, durante três meses, porque viram que a criança era formosa; também não ficaram amedrontados pelo decreto do rei.
24  Pela fé, Moisés, quando já homem feito, recusou ser chamado filho da filha de Faraó,
25  preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do pecado;
26  porquanto considerou o opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do Egito, porque contemplava o galardão.
27  Pela fé, ele abandonou o Egito, não ficando amedrontado com a cólera do rei; antes, permaneceu firme como quem vê aquele que é invisível.
28  Pela fé, celebrou a Páscoa e o derramamento do sangue, para que o exterminador não tocasse nos primogênitos dos israelitas.
29  Pela fé, atravessaram o mar Vermelho como por terra seca; tentando-o os egípcios, foram tragados de todo.
30  Pela fé, ruíram as muralhas de Jericó, depois de rodeadas por sete dias.
31  Pela fé, Raabe, a meretriz, não foi destruída com os desobedientes, porque acolheu com paz aos espias.
32 ¶ E que mais direi? Certamente, me faltará o tempo necessário para referir o que há a respeito de Gideão, de Baraque, de Sansão, de Jefté, de Davi, de Samuel e dos profetas,
33  os quais, por meio da fé, subjugaram reinos, praticaram a justiça, obtiveram promessas, fecharam a boca de leões,
34  extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada, da fraqueza tiraram força, fizeram-se poderosos em guerra, puseram em fuga exércitos de estrangeiros.
35  Mulheres receberam, pela ressurreição, os seus mortos. Alguns foram torturados, não aceitando seu resgate, para obterem superior ressurreição;
36  outros, por sua vez, passaram pela prova de escárnios e açoites, sim, até de algemas e prisões.
37  Foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos a fio de espada; andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados
38  (homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, pelos montes, pelas covas, pelos antros da terra.
39  Ora, todos estes que obtiveram bom testemunho por sua fé não obtiveram, contudo, a concretização da promessa,
40  por haver Deus provido coisa superior a nosso respeito, para que eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

VENCENDO OS INIMIGOS parte 07


2 Crônicas 20:13  Todo o Judá estava em pé diante do SENHOR, como também as suas crianças, as suas mulheres e os seus filhos.
14 ¶ Então, veio o Espírito do SENHOR no meio da congregação, sobre Jaaziel, filho de Zacarias, filho de Benaia, filho de Jeiel, filho de Matanias, levita, dos filhos de Asafe,
15  e disse: Dai ouvidos, todo o Judá e vós, moradores de Jerusalém, e tu, ó rei Josafá, ao que vos diz o SENHOR. Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão, pois a peleja não é vossa, mas de Deus.
16  Amanhã, descereis contra eles; eis que sobem pela ladeira de Ziz; encontrá-los-eis no fim do vale, defronte do deserto de Jeruel.
17  Neste encontro, não tereis de pelejar; tomai posição, ficai parados e vede o salvamento que o SENHOR vos dará, ó Judá e Jerusalém. Não temais, nem vos assusteis; amanhã, saí-lhes ao encontro, porque o SENHOR é convosco.

·         DEUS MANDOU A RESPOSTA PARA O SEU POVO.
VEJA OUTROS EXEMPLOS:
Isaías 58:9  então, clamarás, e o SENHOR te responderá; gritarás por socorro, e ele dirá: Eis-me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o dedo que ameaça, o falar injurioso;
Isaías 65:24  E será que, antes que clamem, eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouvirei.
Daniel 9:20 ¶ Falava eu ainda, e orava, e confessava o meu pecado e o pecado do meu povo de Israel, e lançava a minha súplica perante a face do SENHOR, meu Deus, pelo monte santo do meu Deus.
Daniel 9:21  Falava eu, digo, falava ainda na oração, quando o homem Gabriel, que eu tinha observado na minha visão ao princípio, veio rapidamente, voando, e me tocou à hora do sacrifício da tarde.
Atos 10:4  Cornélio! Este, fixando nele os olhos e possuído de temor, perguntou: Que é, Senhor? E o anjo lhe disse: As tuas orações e as tuas esmolas subiram para memória diante de Deus.
Atos 10:31  e disse: Cornélio, a tua oração foi ouvida, e as tuas esmolas, lembradas na presença de Deus.

·         O ESPÍRITO SANTO VEIO, DESCEU, SE APODEROU, TOMOU CONTA, REVESTIU ALGUÉM.

VEJA OUTROS EXEMPLOS:

2 Crônicas 15:1 ¶ Veio o Espírito de Deus sobre Azarias, filho de Odede.
2 Crônicas 24:20  O Espírito de Deus se apoderou de Zacarias, filho do sacerdote Joiada, o qual se pôs em pé diante do povo e lhes disse: Assim diz Deus: Por que transgredis os mandamentos do SENHOR, de modo que não prosperais? Porque deixastes o SENHOR, também ele vos deixará.
Números 11:25  Então, o SENHOR desceu na nuvem e lhe falou; e, tirando do Espírito que estava sobre ele, o pôs sobre aqueles setenta anciãos; quando o Espírito repousou sobre eles, profetizaram; mas, depois, nunca mais.
Números 11:26  Porém, no arraial, ficaram dois homens; um se chamava Eldade, e o outro, Medade. Repousou sobre eles o Espírito, porquanto estavam entre os inscritos, ainda que não saíram à tenda; e profetizavam no arraial.
Números 24:2  Levantando Balaão os olhos e vendo Israel acampado segundo as suas tribos, veio sobre ele o Espírito de Deus.

·         DEUS USOU ALGUÉM DISPONÍVEL: JAAZIEL

Quantas pessoas dizem que querem ser usadas por Deus? Muitas. Mas sem todas estão dispostas a pagar o preço da busca para ser usado (a) por Deus. Alguns confiam em sua sabedoria, pensando que é a sua sabedoria que vai fazer o poder e a glória de Deus se manifestar. Outros confiam em riquezas, pensando que podem ser usados(as) por serem ricos. Mas existem pessoas que renunciam coisas, sacrificam, se humilham para que o SENHOR possa exaltá-las.

Jaaziel =" contemplado de Deus"

Deus percebe, vê, contempla aqueles que andam com ele. Ele viu Davi detrás das malhadas. Ele viu como Davi o louvava com sua harpa mesmo sem ninguém estar olhando. Ele contemplou o coração de Davi e é por isso que a Bíblia o chama de “o homem segundo o coração de Deus!” lembre-se deus está te vendo!

            Jaaziel era filho de Zacarias.

Zacarias =" Javé se lembra"
a.    Ele lembrou-se de Noé. O homem que andou com Deus:
Gênesis 8:1  E lembrou-se Deus de Noé, e de todo animal, e de toda rês que com ele estava na arca; e Deus fez passar um vento sobre a terra, e aquietaram-se as águas.
b.    Ele lembrou-se de Abraão. O homem que foi chamado” amigo de Deus”:
Gênesis 19:29  E aconteceu que, destruindo Deus as cidades da campina, Deus se lembrou de Abraão e tirou Ló do meio da destruição, derribando aquelas cidades em que Ló habitara.
c.    Ele lembrou-se de Raquel. A mulher que era estéril:
Gênesis 30:22  E lembrou-se Deus de Raquel, e Deus a ouviu, e abriu a sua madre.
d.    Ele lembrou-se do seu povo, que estava no Egito, sofrendo opressão dos egípcios e Faraó:
Êxodo 2:24  E ouviu Deus o seu gemido e lembrou-se Deus do seu concerto com Abraão, com Isaque e com Jacó;
e.    Ele lembrou-se de Ana. A mulher que lhe pediu um filho, e iria entregá-lo ao SENHOR, caso Deus lhe atendesse o pedido:
1 Samuel 1:19  E levantaram-se de madrugada, e adoraram perante o SENHOR, e voltaram, e vieram à sua casa, a Ramá. Elcana conheceu a Ana, sua mulher, e o SENHOR se lembrou dela.

No contexto de Josafá, Deus se lembrou das promessas que fez ao seu povo, mas Josafá orou.
Ore para o SENHOR se lembrar das promessas. É claro que Ele já sabe. Mas Ele quer te ouvir dizer isso. Saiba que o SENHOR se lembra de tua fidelidade. Do quanto você sofre para estar com Ele. Para buscar a face Dele. Para o atrair para a sua vida! Ele vai se lembrar das promessas que fez a você!

Jaaziel era neto de Benaia.
Benaia =" Javé construiu" ou "Javé edificou"
Ou “Javé estabeleceu”

EDIFICAR significa: 1) Construir; 2) Elevar social e espiritualmente

a.    Há um tempo para Deus edificar.

Eclesiastes 3:3  Tempo de matar, e tempo de curar: tempo de derribar, e tempo de edificar:

b.    Deus vai edificar o seu povo.
Salmo 102:1 ¶ Ouve, SENHOR, a minha súplica, e cheguem a ti os meus clamores.
2  Não me ocultes o rosto no dia da minha angústia; inclina-me os ouvidos; no dia em que eu clamar, dá-te pressa em acudir-me.
3  Porque os meus dias, como fumaça, se desvanecem, e os meus ossos ardem como em fornalha.
4  Ferido como a erva, secou-se o meu coração; até me esqueço de comer o meu pão.
5  Os meus ossos já se apegam à pele, por causa do meu dolorido gemer.
6  Sou como o pelicano no deserto, como a coruja das ruínas.
7  Não durmo e sou como o passarinho solitário nos telhados.
8  Os meus inimigos me insultam a toda hora; furiosos contra mim, praguejam com o meu próprio nome.
9  Por pão tenho comido cinza e misturado com lágrimas a minha bebida,
10  por causa da tua indignação e da tua ira, porque me elevaste e depois me abateste.
11  Como a sombra que declina, assim os meus dias, e eu me vou secando como a relva.
12 ¶ Tu, porém, SENHOR, permaneces para sempre, e a memória do teu nome, de geração em geração.
13  Levantar-te-ás e terás piedade de Sião; é tempo de te compadeceres dela, e já é vinda a sua hora;
14  porque os teus servos amam até as pedras de Sião e se condoem do seu pó.
15  Todas as nações temerão o nome do SENHOR, e todos os reis da terra, a sua glória;
16  porque o SENHOR edificou a Sião, apareceu na sua glória,
17  atendeu à oração do desamparado e não lhe desdenhou as preces.
18  Ficará isto registrado para a geração futura, e um povo, que há de ser criado, louvará ao SENHOR;
19  que o SENHOR, do alto do seu santuário, desde os céus, baixou vistas à terra,
20  para ouvir o gemido dos cativos e libertar os condenados à morte,
21  a fim de que seja anunciado em Sião o nome do SENHOR e o seu louvor, em Jerusalém,
22  quando se reunirem os povos e os reinos, para servirem ao SENHOR.
23 ¶ Ele me abateu a força no caminho e me abreviou os dias.
24  Dizia eu: Deus meu, não me leves na metade de minha vida; tu, cujos anos se estendem por todas as gerações.
25  Em tempos remotos, lançaste os fundamentos da terra; e os céus são obra das tuas mãos.
26  Eles perecerão, mas tu permaneces; todos eles envelhecerão como uma veste, como roupa os mudarás, e serão mudados.
27  Tu, porém, és sempre o mesmo, e os teus anos jamais terão fim.
28  Os filhos dos teus servos habitarão seguros, e diante de ti se estabelecerá a sua descendência.


c.    Deus está te edificando.
Salmos 127: 1-2 Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão que penosamente granjeastes; aos seus amados ele o dá enquanto dormem.
Salmos 121:3-5  Não deixará vacilar o teu pé; aquele que te guarda não tosquenejará. Eis que não tosquenejará nem dormirá o guarda de Israel. O SENHOR é quem te guarda; o SENHOR é a tua sombra à tua direita.
Isaías 27:3  Eu, o SENHOR, a guardo e, a cada momento, a regarei; para que ninguém lhe faça dano, de noite e de dia a guardarei.

d.    Deus pode edificar e pode destruir.
Jeremias 18:5  Então veio a mim a palavra de Jeová, dizendo:
6  Acaso não poderei fazer de vós, casa de Israel, como este oleiro? diz Jeová. Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel.
7  No momento em que falar acerca duma nação, e acerca de um reino, para arrancar e para derrubar e para destruir;
8  se aquela nação, acerca da qual falei, se converter do seu mal, arrepender-me-ei do mal que intentei fazer-lhe.
9  No momento em que falar acerca duma nação, e acerca dum reino, para edificar e para plantar;
10  se fizer o mal diante dos meus olhos, não escutando a minha voz, arrepender-me-ei do bem, que disse-lhe faria.

Deus está te edificando como barro nas mãos do oleiro. É tempo de se arrepender dos pecados para que ele não arranque, derrube e destrua os teus sonhos. Porque, quando você está no centro da vontade de Deus, o SENHOR edifica e planta na tua vida!

e.    Se você colheu o fruto do pecado e agora está arrependido. Se você pensava que está fazendo a coisa certa,mas viu que não era a coisa, e está arrependida do mal que você cometeu. Se você, depois disso, está no centro da vontade de Deus. Está caminhando na Palavra de Deus, há uma promessa de que Deus edificará e plantará na tua vida:

Jeremias 31: 16  Assim diz o SENHOR: Reprime a voz de choro, e as lágrimas de teus olhos, porque há galardão para o teu trabalho, diz o SENHOR; pois eles voltarão da terra do inimigo. 27 ¶ Eis que dias vêm, diz o SENHOR, em que semearei a casa de Israel e a casa de Judá com a semente de homens e com a semente de animais.
28  E será que, como velei sobre eles, para arrancar, e para derribar, e para transtornar, e para destruir, e para afligir, assim velarei sobre eles, para edificar e para plantar, diz o SENHOR.

 Autor: Pr Rômulo Martins

Fonte de pesquisa: BOL

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Conquistando o impossível - Cast Mk (Clipe Oficial)

Psicologia da USP fala sobre BIG BROTHER BRASIL



Big Brother Brasil, a gladiatura pós-moderna


Marion Minerbo1
Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo - SBPSP





Muita gente fica intrigada com o sucesso do chamado reality show Big Brother Brasil (BBB). Os comentários, ao menos por parte de certo segmento sociocultural, são de que o programa é a própria celebração da mediocridade. As pessoas “caem matando” – a expressão é importante – tanto no programa, quanto no nível dos participantes. Mas, se faz sucesso, é porque responde a alguma demanda dos telespectadores. De algum modo, o sucesso sempre tem sentido. Mas qual? Desconfi o de interpretações fáceis como “a platéia também é medíocre” ou “somos todos voyeurs”. Neste pequeno artigo, tentei ir além do senso comum, ensaiando uma interpretação psicanalítica desse fenômeno contemporâneo.
O BBB dispensa maiores apresentações: mesmo quem nunca assistiu, tem uma idéia do que se trata. O programa se estrutura em torno de um suspense e da participação do público, que vota semanalmente em quem será excluído, ou melhor, em quem irá para o “paredão”. Para que o público possa votar, a atuação dos participantes no dia-a-dia do programa é decisiva. Aparentemente, estão apenas conversando, namorando, fazendo ginástica, indo a festas. Mas nós (e eles) sabemos que estão se digladiando para eliminar os outros e vencer. Fazem alianças, traem, simulam, dissimulam, enfim, tentam agradar os eleitores. É tudo ou nada: ou a celebridade instantânea, ou a volta ao anonimato que, na sociedade do espetáculo, é, simbolicamente, o mesmo que morrer. É, pois, uma luta de vida ou morte. Vence o melhor, segundo critérios não muito claros. Simpatia? Amizade? Sedução? Esforço pessoal? A fraqueza ou a desvantagem de um dos competidores? Pode ser que não haja critério algum operando em nível consciente, mas simplesmente o “jeito” da pessoa, que agrada ou não à maioria.
O fato é que “paredão”, para nós, brasileiros, é uma clara referência à morte. Disse acima que “as pessoas caem matando” sobre o programa e o nível dos participantes. E, quando escrevi que eles se digladiam pela sobrevivência, fiz nova referência à morte, dessa vez, evocando a gladiatura romana. O psicanalista trabalha com a linguagem, em seu sentido mais amplo. Toma o discurso do paciente (ou o texto, ou o fenômeno social) ao pé da letra, valoriza cada palavra dita, e também a que não foi dita. Segue o fi o da meada das palavras, para ver onde vai dar. Vejamos.
Como os participantes do BBB, os gladiadores também lutavam entre si até o fim. Quando o gladiador vitorioso encurralava o oponente, convocava o voto popular, que podia ser referendado pelo imperador: polegar para cima, vida; polegar para baixo, morte. A vida do perdedor podia ser poupada, se o público o considerasse um lutador valoroso e digno. Em caso contrário, “paredão”.
A luta entre os gladiadores, ou entre feras e gladiadores, era totalmente realista, e isso empolgava as platéias de Roma. Tratava-se, de certa forma, de um reality show. Era parte da estratégia de despolitização do povo - a conhecida política do pão e circo. Os participantes eram escolhidos em função de seu porte, de sua força e de seu físico. Eram treinados para proporcionar um bom espetáculo, combatendo com bravura e morrendo com dignidade. Podiam ser escravos, prisioneiros de guerra ou cristãos, mas até mesmo homens livres se candidatavam, pois era um caminho possível e rápido para a ascensão social. A entrada no Coliseu era gratuita, e as pessoas da platéia podiam apostar no seu favorito. A gladiatura era tema das conversas no dia-a-dia. O leitor pode encontrar facilmente os pontos de aproximação com o BBB.
O programa escolhe os jovens participantes de modo a oferecer suportes identificatórios para os vários perfis de telespectadores. Além disso, como o voto para a exclusão sistemática envolve toda a população, esta se identifica também com o lugar do poderoso, que ergue ou abaixa o polegar. E, evidentemente, com o sobrevivente, pois, durante o processo, fazemos a catarse da angústia que nos assombra no cotidiano: a angústia da exclusão social, digital, do mercado de trabalho etc. Até a semana que vem, se tudo correr bem, continuamos no páreo.
Há outro elemento que entra na análise do BBB e que, a meu ver, é o decisivo para caracterizá-lo como espetáculo pós-moderno e para compreender seu sucesso. Como na gladiatura, o reality show oferece carne humana para nosso repasto. Somos também o leão na arena, como veremos.
Em outro artigo (Minerbo, no prelo), faço uma análise do filme Laranja Mecânica, de Stanley Kubrick (1971). Ali, mostro que a distância entre a coisa e o símbolo vem diminuindo progressivamente, a ponto de o símbolo já não se sustentar na ausência da coisa, precisando da presença “de verdade” do simbolizado. No filme, a gangue de Alex brinca de atacar pessoas que simbolizam uma civilização em seu ocaso, mas os ataques são de verdade, donde o nome reality game. O 11 de setembro, por exemplo, foi um ataque a um símbolo do capitalismo, as Torres Gêmeas, mas foi um ataque “de verdade”, pois as torres realmente ruíram, matando milhares de pessoas. Em vários fenômenos contemporâneos (body art, certos crimes em que pais matam filhos e vice-versa), observamos uma mesma lógica subjacente: a fratura do símbolo e a desnaturação da linguagem.
No reality show, faz-se do defeito, virtude. A graça toda consiste em não sabermos ao certo quanto de representação e quanto de realidade há naquilo tudo. O reality show é um espetáculo e, ao mesmo tempo, é “de verdade”. Os participantes do BBB são pessoas comuns lutando por ascensão social e, nesse sentido, são “de verdade”. Mas há uma dimensão de representação, já que se trata de um jogo em que eles representam pessoas comuns lutando por ascensão social.
Mas quanto realismo é admitido? Nesse BBB7, não há mais os participantes sorteados, que eram “de verdade demais” – feios, gordos, velhos, pobres, ignorantes, sem sex appeal – e que, pasmem, acabaram vencendo o último BBB! Provavelmente estragava o suspense, pois o critério para a votação tornou-se muito evidente: favorecer o desfavorecido.
Mas também não pode haver realismo de menos. O organizador do programa tem que aparecer o mínimo possível, ocultando seu caráter de espetáculo. O BBB nos é apresentado como realidade, e assim deve parecer, embora haja, obviamente, alguém que edita, ainda que minimamente, as filmagens. O sucesso do BBB depende de um equilíbrio perfeito entre realismo demais e realismo de menos.
Pois bem, sem desconhecer o lado de representação do reality show – sabemos que é um show – vou enfatizar oreality, isto é, sua dimensão realista, “de verdade”, pois é essa que nos coloca na posição de leões, isto é, de devoradores de carne humana. Quando assistimos a um espetáculo nos moldes clássicos – teatro, circo, e mesmo a novela, já que estamos falando de televisão –, há, entre nós e o corpo dos atores, mediações simbólicas importantes. Seu corpo é o suporte do roteiro, de personagens laboriosamente construídos, há o talento, a iluminação, o palco, enfim, uma série de recursos que se interpõem entre nós e eles. Graças a essas mediações, o corpo do ator transcende seu estatuto de mera exibição de carne humana e passa a ter valor simbólico, tornando-se ator no sentido forte da palavra. Ele passa a ser o suporte necessário para a expressão do talento (ou mesmo para a falta dele – aqui, o que vale é a intenção). No espetáculo clássico, o corpo é representação. No BBB, o corpo é obsceno, não porque esteja quase nu, mas porque é um corpo-carne, sem valor simbólico, pura realidade, excessivamente “de verdade” quando comparado com o corpo do teatro, do circo ou da novela. Obsceno: fora da cena - da cena simbólica.
No circo, há uma condição em que essa distância entre o corpo-carne e o corpo-representação diminui até quase desaparecer: é quando se apresentam o anão e a mulher barbada. Ainda assim, eles têm um lugar simbólico legítimo na estrutura circense: eles estão no picadeiro. Tampouco no strip-tease estamos diante de um corpo-carne, pois há o talento da dançarina em desnudar-se. Eles não se exibem como se estivessem em suas casas, exibem-se para nós. Nenhum desses casos é um reality show.
No reality show, o corpo apresentado é o real. Os jovens estão naquela casa preparando um suco de laranja, nadando na piscina, namorando, dormindo e se digladiando por um lugar ao sol no futuro, e tudo isso é “de verdade”. A casa em que eles vivem nos meses de duração do show não tem o mesmo estatuto simbólico de um palco, de um picadeiro ou de uma arena, como na gladiatura. Eles não vão para suas casas para dormir, voltando no dia seguinte. É realmente uma casa, com quartos, cozinha, banheiro, piscina. É claro que é uma casa especialmente preparada para esse fim - é uma casa literalmente cinematográfica: há câmeras em todos os aposentos. Nos bastidores, sabemos, está o apresentador, e precisamos ignorar isso para entrar no espírito da coisa.
Mas os diálogos certamente não provêm de um roteiro; os jovens não estão representando personagens. Os participantes são apenas o que são: participantes. Contudo, diferentemente de um jogo, em que há as regras do jogo, ou da novela, em que há um roteiro, na casa do BBB eles farão mais ou menos o que fariam na vida real; dirão mais ou menos o que diriam na vida real. E, sem roteiro, ninguém foge ao que é - ninguém pode ser muito diferente do que determina seu inconsciente.
Lançados num palco, sem roteiro, bons atores improvisam bem, maus atores improvisam mal. Mas no reality showas pessoas são obrigadas a ser o que são “de verdade”. Nesse sentido, estão realmente expostas, e em três sentidos: ao nosso massacre – “como são medíocres!” -, ao paredão e, principalmente, expostos em toda sua nudez psíquica. E aqui começa a violência do espetáculo - violência que a plebe consome com prazer. Sem o saber, os participantes estão expostos ao público como carne humana. Assim como o gladiador enfrenta o leão praticamente desarmado, apenas com um escudo, eles se expõem e enfrentam o público desarmados, diretamente, sem a proteção das mediações simbólicas – ou com mediações simbólicas mínimas, quando se lembram de que “é apenas um jogo”. Aliás, há os que fazem questão de ter isso sempre em mente - proteção necessária - e os que detestam se lembrar disso. De qualquer forma, entre nós e eles não há nada. Se eles são ridículos, ou medíocres, não é porque o personagem que representam seja ridículo ou medíocre, mas porque eles o são. Tanto quanto na gladiatura, há violência nessa relação não mediada com o corpo do outro. Há violência no consumo do corpo-carne do outro.2
O público desses shows aprecia não propriamente o ridículo da participação de um ou a simpatia do outro, mas a obscenidade e a violência que marcam a ausência de mediações simbólicas na relação com o outro. É a gladiatura pós-moderna. Nesse sentido, o espetáculo é feito sob medida para a nossa época e merece o sucesso que tem.

Referências
Kubrick, S. (Diretor). (1971). Laranja mecânica [filme]. Inglaterra: Warner.
Minerbo, M. (no prelo). Reality game: violência contemporânea e desnaturação da linguagem. Ide.

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