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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Vencendo os inimigos parte 05

2 Crônicas 20:4 “Judá se congregou para pedir socorro ao SENHOR; também de todas as cidades de Judá veio gente para buscar ao SENHOR”.

Buscar ao SENHOR.

A bíblia diz que a oração de um justo pode muito em seus efeitos. Ou seja, traz grandes resultados. Vemos uma nação unida para pedir vitória ao SENHOR. Três exércitos estavam indo para atacá-los, mas eles demonstraram a confiança que tinham no SENHOR. Será que existem inimigos mais numerosos do que você? Será que suas forças são pequenas para vencê-los? Veja o poder da oração nesse estudo que preparamos para você. Aproveite!

ORAÇÃO
Uma aproximação da pessoa a Deus por meio de palavras ou do pensamento, em particular ou em público. Inclui confissão (Sl 51), adoração (Sl 95.6-9; Ap 11.17), comunhão (Sl 103.1-8), gratidão (1Tm 2.1), petição pessoal (2Co 12.8) e intercessão pelos outros (Rm 10.1). Para ser atendida, a oração requer purificação (Sl 66.18), fé (Hb 11.6), vida em união com Cristo (Jo 15.7), submissão à vontade de Deus (1Jo 5.14-15; Mc 14.32-36), direção do Espírito Santo (Jd 20), espírito de perdão (Mt 6.12) e relacionamento correto com as pessoas (1Pe 3.7).

ORAÇÃO
VISÃO GERAL
A oração é o nosso jeito de falar com Deus. A oração a um deus ou deuses é uma característica de muitas religiões, mas aqui nós vamos focar no ensinamento bíblico sobre a oração e a suas implicações. Através da oração nós descobrimos a vontade de Deus. A oração deve ser uma parte vital na vida de todo cristão.
A ORAÇÃO NO VELHO TESTAMENTO
Adão e Eva, que foram feitos para ter comunhão com Deus, tinham um relacionamento íntimo com ele (Gênesis 2:1-25 ; 3:8). No entanto, quando o Senhor fez a sua aliança com Abraão (Gênesis 15), o relacionamento entre os parceiros na aliança estava aberta de novo. A oração de Abraão por Sodoma e Gomorra (Gênesis 18:23-33) é uma combinação de humildade com persistência e um reconhecimento de sua própria pequinês e inferioridade quando comparado a Deus. O mesmo poderia ser dito quanto a Jacó lutando contra o anjo em Peniel (Gênesis 32:22-31). Mas, humildade e franqueza não podem ser confundidas com familiaridade. A oração bíblica é caracterizada pela realidade que há uma distância entre o Criador e a criatura por causa do pecado humano, transposto somente pela graça de Deus. Nos tempos patriarcais a oração era sempre feita juntamente com sacrifício e obediência. Moisés não era só o líder político de Israel, era também o seu mediador e intercessor apontado divinamente. Ele repetidamente clama pelo nome do Senhor diante das incertezas humanas durante a jornada e também diante da falta de fé e desobediência de seu povo. Clamar o nome do Senhor não é para ser visto como um encanto mas sim como uma lembrança a Deus de quem ele se mostrou ser. (No caso de Moisés, a revelação de Deus veio na presença de uma sarsa ardente). Nessa revelação de si próprio, Deus fez promessas a seu povo, e em oração Moisés lembrava Deus dessas promessas. Moisés não era de maneira nenhuma, o único intercessor. Arão, Samuel, Salomão e Ezequiel estavam entre aqueles que intercediam pelo seu povo.
Com a formação do sacerdócio e o estabelecimento do ritual de adoração do tabernáculo, a adoração a Deus parece se caracterizar pela distância. Há poucas indicações que as pessoas oravam a Deus pessoalmente, e - com exceção de Deuteronômio 26:1-15 - não há nada falando sobre oração nas instruções sobre adoração dadas ao povo. No entanto há indicação nos salmos que sacrifício e oração seriam feitos juntos (Salmos 50:7-15; 55:14). Muitos salmos são marcantes pela maneira em que perguntas pessoais são reconhecidas ou mesmo discutidas com Deus até que a pessoa que estava orando chega a uma resolução final do conflito através da oração (Salmo 73:1). Os profetas eram homens que oravam, e parece que a Palavra de Deus vinha a eles através da oração (Isaías 6:5-13; Jeremias 11:20-23). O ministério de Jeremias era caracterizado por tempos de conflito e oração (Jeremias 18:19-23) e por mais tempo tranqüilo de comunhão com Deus (Jeremias 10:23-25). No exílio, com o estabelecimento da sinagoga, a oração corporativa se tornou um elemento na adoração judaica. Depois do exílio havia uma ênfase na espontaneidade na oração (Neemias 2:4; 4:4).
A ORAÇÃO NO NOVO TESTAMENTO
Os ensinamentos do Novo Testamento sobre oração são dominados pelo próprio exemplo e ensinamento de Jesus Cristo. A sua dependência do Pai se expressa em orações repetidas. Os seus ensinamentos sobre oração, particularmente no sermão da montanha, contrastam com as praticas judaicas da época. A oração é uma expressão de desejo sincero. Não é para informar a Deus sobre coisas que de outra maneira ele não saberia e a validade da oração não é afetada pelo tamanho ou por repetições. A oração privada é para ser discreta e secreta (Mateus 6:5-15). As parábolas são outra fonte importante dos ensinamentos de Cristo, enfatizando a persistência na oração (Lucas 18:1-8), a simplicidade e a humildade (Lucas 18:10-14) e a tenacidade (Lucas 11:5-8).
Uma terceira fonte de ensinamento é a oração do Senhor (Mateus 6:9-13). Há, novamente, uma mistura de franqueza ("Pai nosso") e distância ("no céu, louvado seja o Seu nome"). Os pedidos feitos na oração do Senhor são primeiramente direcionadas a Deus e depois as necessidades dos discípulos. Ocasionalmente, parece pelo ensinamento do Senhor, que tudo o que fosse pedido, sem restrição, seria concedido. Mas, tal ensinamento tem que ser entendido na luz dos ensinamentos gerais de Cristo sobre oração ("Venha a nós o teu reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu").
Cristo começou com isso quando o Espírito Santo, o Conselheiro, veio, os discípulos orariam ao Pai no nome de Cristo (João 16:23-27). Conseqüentemente, vemos que depois da vinda do Espírito no dia de Pentecostes, a igreja primitiva é caracterizada pela oração (Atos 2:42) debaixo da liderança dos apóstolos (Atos 6:4). A igreja louva a Deus pelo dom de seu Filho e de seu Espírito e pede a Deus em tempos de dificuldade (Atos 4:24; 12:5, 12).
È nas escritas de Paulo que a teologia sobre oração é completamente desenvolvida. O crente do Novo Testamento é um filho, não só um servo. O Espírito que veio a igreja, como resultado da vitória de Cristo, é o Espírito de adoção, possibilitando assim o que crê vir a Deus como Pai, com todas as suas necessidades. Na cabeça dos apóstolos, o proeminente entre essas necessidades, estão um aprofundamento na fé em Cristo, um amor por Deus e uma apreciação crescente do amor de Deus em retorno (Efésios 3:14-19). A oração é uma parte da armadura do cristão contra ataques satânicos; o ministério efetivo da Palavra de Deus depende das orações do povo de Deus (Efésios 6:18-19). Os cristãos são encorajados a orar por todos os tipos de coisa com ação de graças (Filipenses 4:6) para ficarem livres da ansiedade.
OS ELEMENTOS DA ORAÇÃO
Há vários elementos na oração. A adoração envolve o reconhecimento de quem é Deus e o que ele faz. É dando glória a Deus, não no sentido de adicionar a sua glória, mas de bom grado reconhecer Deus como Deus. Quando a bondade de Deus é reconhecida, a oração então é de graças ou gratidão. A gratidão pode ser pela vida em si, pelo uso e beleza do universo físico, por Cristo e seus benefícios (2 Coríntios 9:15), ou por respostas a orações específicas. A confissão de pecado reconhece a santidade de Deus e a sua autoridade moral suprema. Petições são orações para o que esta orando. Quando a oração é pelos outros, é chamada de intercessão. A escritura nunca considera a oração por uma pessoa imprópria. A oração pelos outros é uma expressão óbvia de amor pelo próximo, o que é fundamental na ética bíblica.

ORAÇÃO DO SENHOR, A
VISÃO GERAL
Este é o padrão de oração que Jesus ensinou para os seus seguidores. Há duas versões da oração modelo (Mateus 6:9-13; Lucas 11:2-4). A oração no livro de Mateus está incluída no Sermão da Montanha; a versão no livro de Lucas é uma resposta de Jesus a um discípulo que pediu que ele o ensinasse a orar. Tem algumas diferenças nas duas versões.
Jesus parece ter considerado essa oração como um padrão, não uma fórmula. No livro de Mateus, ele introduz a oração com estas palavras "Portanto, vós orareis assim". Se a intenção era que a oração fosse modelo, é improvável que fosse citada somente uma vez. Se assim fosse Jesus teria usado a oração em várias ocasiões.
PAI NOSSO
O pronome singular na primeira pessoa não é usado em lugar nenhum dessa oração. Ela é direcionada para uma comunidade. É uma oração para ser orada pelo povo de Deus, pela família cristã, apesar de poder ser usada por um indivíduo.
Em Mateus as palavras que começam essa oração são: "Pai nosso que estas no céu," e em Lucas começa simplesmente com "Pai". Aqueles que oram assim são membros de uma família e eles olham para Deus como o cabeça da família, um que esta atado a eles por laços de amor. O "que estas no céu" de Mateus, trás alguma coisa de sua dignidade e isso é visto também na petição "Santificado seja o Seu nome" (idêntico nas duas versões). Na antiguidade o "seu nome" significava muito mais do que significa hoje para nós. De alguma forma resumia a pessoa por inteiro. Assim, esta petição é mais que uma petição aonde as pessoas usarão o nome de Deus com reverência e não com blasfêmia. Ela pede das pessoas reverência por tudo o que Deus significa.
VENHA A NÓS O SEU REINO
Os cristãos têm sempre esperado pelo dia em que Deus vai derrubar os reinos desta terra e quando tudo será o Reino do nosso Deus e de seu Cristo (Apocalipse 11:15). Isso esta incluído no significado da petição. Porém tem um outro jeito em que o reino é uma realidade presente, um reino que esta nos corações e nas vidas dos seres humanos hoje. Esse aspecto de reino aparece nas palavras na versão em Mateus, "Assim na terra como no céu" (Mateus 6:10). O servo de Deus procura que o governo de Deus seja uma realidade cada vez mais vidas.
O PÃO NOSSO DE CADA DIA
Na petição pelo pão, Jesus está preocupado com as necessidades materiais do dia a dia. É verdade que os seguidores de Jesus não devem ficar ansiosos pelo o que comer e o que vestir, no entanto Jesus também ensinou que eles tinham que procurar a Deus para essas necessidades serem supridas (Mateus 6:23-33). Confinando a petição para necessidades básicas, Jesus ensinou uma dependência diária de Deus.
PERDÃO
O pedido quanto ao perdão é diferente nas duas versões da oração. Em Mateus esta escrito "perdoe as nossas dívidas", enquanto em Lucas esta escrito "perdoe os nossos pecados". Com toda certeza era o perdão dos pecados que estava em mente, mas Mateus vê o pecado como uma dívida. Nós devemos a Deus viver uma vida honesta.
TENTAÇÃO
A palavra que normalmente se entende como tentação, algumas vezes significa provando ou testando. Porém é um tipo de um teste que o mal faz conosco. Se a oração inteira fosse entendida pelo ponto de vista dos finais dos tempos, então "não nos teste" é sem dúvida o caminho que a petição teria que tomar. A grande época de teste que vem com o final dos tempos é algo que naturalmente faz todo cristão murchar, e a oração daria expressão a isto. Porém é muito mais provável que a oração se refira à vida aqui e agora. Os cristãos conhecem as suas fraquezas e sua prontidão para pecar. É verdade que Deus não tenta as pessoas (Thiago 1:13). Mas também é verdade que o que crê deve evitar o mal (1 Coríntios 6:18; 10:14).
LIVRA-NOS
Mateus diz ainda, "e livra-nos do mal" (assim como alguns manuscritos de Lucas). Ainda há alguma dúvida se a última palavra quer dizer "o mal" ou "o que é mal". Qualquer uma das opções é possível. Os cristãos oram para que eles não sejam tentados e isso nos leva a pensar que eles não sejam a vítima do mal ou mesmo que eles possam ser livres de serem dominados pelo diabo. É o impulso dos ensinamentos de Jesus que deve decidir esse ponto, não a língua usada aqui precisamente.

Fonte: Bíblia Ilúmina.

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